Atacante Éder Ceccon lamenta gol perdido na final, mas destaca conquista da equipe do Nova Prata

Artilheiro da equipe na Terceirona com nove gols, Éder Ceccon não irá participar da segunda partida da final, domingo, contra o Tupi. Está suspenso. No primeiro confronto, o gol perdido de forma inacreditável rendeu brincadeiras dos companheiros. O próprio jogador admitiu a falha.

- Pode dizer aí, foi o gol mais perdido da história - brincou.

A chance desperdiçada não apaga a boa campanha. Nem dele, nem do clube, a grande surpresa da competição. O jogador de 30 anos havia desistido de atuar profissionalmente. Depois de se recuperar de um câncer no abdômen, que o afastou dos gramados por um longo período, o atacante tentou recomeçar no Juventude, em 2009. Não deu certo. Uma nova oportunidade veio no Esportivo, no ano seguinte. O rendimento não foi o esperado e o jogador acabou saindo do o clube. Antes de assinar com o Nova Prata, no início da Terceirona, ele estava disputando jogos no campeonato amador de Paraí.

- Foi bom por ser mais um recomeço. Tinha desistido, parado de jogar. Daí recebi a chance e encarei. É um projeto novo e muito bom - destaca o jogador, que hoje reside em Nova Bassano.

Ceccon projeta a permanência no Nova Prata para a próxima temporada. Depois de encarar muitas dificuldades neste ano, o clube conseguiu um feito importante:

- O grupo se abraçou. Ninguém esperava que a gente fosse chegar. Somos a grande surpresa da competição - avalia.