Natural de Bento Gonçalves, Thiago Trivilin será o representante da Serra gaúcha entre os voluntários da Copa das Confederações

A Seleção Brasileira vai precisar superar difíceis adversários na primeira fase se quiser chegar a jogar no novo Maracanã, dia 30 de junho, na decisão da Copa das Confederações. Mas, se a turma de Felipão precisa confirmar sua vaga, um representante da Serra gaúcha estará lá.

Natural de Bento Gonçalves, Thiago Trivilin, 28 anos, foi um dos sete mil selecionados pelo Programa de Voluntários Copa do Mundo/Fifa e terá a oportunidade de vivenciar um dos mais importantes eventos do esporte mundial. Além disso, ele está pré-selecionado para ser voluntário na Copa de 2014.

Thiago se inscreveu ainda no ano passado. Dos 130.919 mil candidatos que iniciaram a seleção, cerca de 90 mil foram chamados em janeiro e fevereiro no Rio de Janeiro. Na capital carioca, dinâmicas de grupo, entrevistas e um teste de inglês. Era a avaliação final para que cerca de sete mil pessoas fossem confirmadas como voluntários para a Copa das Confederações. Entre elas estava Thiago, o único representante da Serra gaúcha.

- Fui chamado para a área denominada como de proteção a marca da Fifa. Na verdade, é um apoio também ao consumidor, que não vai querer comprar produtos que não sejam originais, oficiais da competição - diz o bento-gonçalvense.

Servidor público na prefeitura de Bento Gonçalves, Thiago Trivilin pediu férias da função para trabalhar no  Maracanã. Está convocado para participar de dois jogos da primeira fase - México x Itália e Taiti x Espanha -, além da final da competição, no dia 30.

-  O que mais chamou minha atenção é a valorização da Fifa com os voluntários. Afinal, o evento depende muito dessas pessoas - comenta.

Thiago esteve no Rio no último final de semana para um treinamento com os colegas que trabalharão na mesma área. Agora, vive a expectativa do retorno e dos primeiros jogos pela competição.

- Pelo que pude ver lá no Rio, o Brasil vai ganhar muito, especialmente na economia e no turismo. Não se pode dizer que tudo é superorganizado pela Fifa, porque não é. Mas, é preciso valorizar a importância do evento.