A derrota de 2 a 1 para o Pelotas, domingo, dentro do Centenário, que culminou com a eliminação do Caxias da Taça Farroupilha, foi recebido com frustração, mas não chegou a surpreender. O time sentiu a série de desfalques e as dificuldades apresentadas nos últimos confrontos.
Sete jogadores com 23 anos ou menos foram utilizados. Era o que tinha à disposição o técnico Picoli, que chegou à última rodada sem poder contar com o goleiro André Zuba e o volante Marcelo Carvalho, lesionado e o atacante Zambi, suspenso. No meio do caminho, ainda houve as saídas do zagueiro Lino, do lateral Jackson e do meia-atacante Michel.
- São peças importantes que perdemos e isso fez a diferença. Nós, mais jovens, sentimos essa pressão um pouco, é um momento difícil para administrar. Porém, por ser o mesmo grupo há algum tempo, já estamos acostumados com essas questões internas. As coisas entram em um ouvido e saem pelo outro - apontou Victor, 18 anos.
O técnico Picoli, que deve ser mantido no cargo, sabe que as limitações da equipe não eram poucas, mas avisa que será preciso ainda mais entrega do grupo. Quinta-feira, o Caxias recebe o Resende e precisa reverter o 2 a 1 sofrido no Rio de Janeiro para avançar.
- Talvez as adversidades do returno foram mais fortes do que se podia imaginar. Falei no vestiário que a frustração da eliminação tem que terminar hoje (domingo). Vamos ter que encontrar uma maneira de superar os limites - discursou.
Caxias
"Nós, mais jovens, sentimos essa pressão um pouco, é um momento difícil para administrar" diz Victor
Sete jogadores com menos de 23 anos foram utilizados domingo
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