No segundo turno do Gauchão, dos oito gols que o Juventude sofreu, seis foram nas duas últimas rodadas. Dois no empate com o Canoas e quatro na derrota para o Inter. Coincidência ou não, a defesa se mostrou fragilizada nesses encontros, primeiro com a suspensão de Diogo, e no último domingo, com a de Fabrício. Diante disso, a defesa inspira cuidados maiores contra o Novo Hamburgo, sábado, pelas quartas de final da Taça Farroupilha.
- A volta do Fabrício é uma certeza, recompõe o sistema defensivo que sofreu com os desfalques nos dois últimos jogos. Esses gols que tomamos sinalizam que temos que tomar providências - apontou o técnico Lisca.
Para o confronto único, o treinador tem todos os titulares à disposição. A vantagem de disputar a vaga dentro de casa é comemorada pelo grupo, mas é pregada concentração total durante os 90 minutos. A velocidade do ataque adversário e a experiência de jogadores como o volante Márcio Hahn e o meia Geovani são citados como argumento para ter cuidado redobrado.
- Eles não perderam para o Grêmio, Inter, Lajeadense e nem para o Juventude, tem atletas interessantes, é um time que vai nos exigir muito. Vai ser tratado como uma final - ponderou o comandante.
Na terça-feira, ocorreu a reapresentação. Pela manhã, os atletas realizaram um treino regenerativo, e à tarde, houve trabalhos físicos no CFAC. Em entrevista, Lisca despistou o interesse na contratação dos meias Washington, do São Luiz, e Itaqui, do Veranópolis
- Não posso falar em nomes agora, mas são bons jogadores - limitou-se a dizer.
Fecha a casinha
Com seis gols sofridos nos dois últimos jogos, defesa do Juventude inspira cuidados maiores para as quartas de final
Contra Canoas e Inter, alviverde jogou desfalcado de Diogo e Fabrício
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