O cansaço do Caxias no segundo tempo do primeiro jogo da decisão, domingo, no Centenário, foi evidente. Sem jogar há 27 dias, a equipe não conseguiu disputar nem um amistoso no período, realizando apenas dois jogos-treinos contra a equipe Sub-20. O atacante Caion também reconheceu isso.
- Depois dos 30 minutos do segundo tempo sentimos bastante, faltou pernas - admite.
Questionado quanto a preferência do parceiro de ataque, o jovem de 21 anos também não expressa preferência por Rafael Santiago ou Vanderlei.
- Tanto faz, o Vanderlei é mais rápido, tem mais habilidade e o Santiago é mais presença na área, mas é indiferente - esclarece.
Natural de Caxias, no Maranhão, Caion chegou ao Caxias em novembro de 2011 como promessa para o Gauchão. Foi um dos destaques da pré-temporada, entrou bem nos amistosos, marcou gols e com a saída de Pedro Henrique para o futebol suíço, assumiu a titularidade logo na estreia do campeonato.
Fez uma boa Taça Piratini, marcando gol inclusive no Ca-Ju, mas no segundo turno amargou quatro jogos no banco de reservas, dos seis que o Caxias disputou. O técnico Paulo Porto foi demitido e com a chegada de Mauro Ovelha, ganhou nova chance entre os titulares e foi um dos melhores da equipe grená contra o Inter.
- Foi um dos meus melhores jogos, eu estava oscilando muito e o professor (Mauro Ovelha) veio e me passou confiança. Fizemos um baita jogo e não se compara o time do Inter, eles são milionários.
Caion em alta
Caion reconhece que Caxias sentiu falta de ritmo de jogo contra o Inter
Atacante retomou a boa fase contra o Inter e quer repetir a dose domingo, no Beira-rio
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