Qual a diferença deste Inter que ontem empatou com o Lajeadense em 1 a 1 para aquele que perdeu o Mundial antes do tempo, desabando diante do improvável Mazembe?
A diferença chama-se Leandro Damião.
Ele era reserva de Alecsandro em Abu Dhabi. Entrou no segundo tempo, sem ritmo, sem a sequência de jogos que o levaram para a Seleção meses depois. Nada fez, e nem podia mesmo: foi atirado às feras pelo técnico Celso Roth.
Então, se quiser evoluir e não repetir fracassos como aquele, o Inter precisa moldar o time em torno do seu camisa 9. E isto significa colocar ao seu lado um atacante.
Não um meia que chegue lá na frente de vez em quando. Falo de um atacante de verdade, que more ou ao menos alugue a área do adversário durante os jogos.
Quem deve ser este jogador de movimentação? No grupo do Inter, hoje, o nome é Rafael Sobis.
Basta dar a Sobis a mesma sequência que Damião recebeu e posso apostar que Roth ganhará uma das melhores duplas de ataque do Brasil, desde que o deixe ser o que é: atacante.
Não tem cabimento o Inter somar duas vitórias apenas no segundo turno do Gauchão, sendo uma delas 1 a 0 no São José. Não é aceitável um técnico produzir quatro empates contra adversários de terceira e quarta divisão. Ou nem isso.
Para ao menos tentar escapar da inoperância ofensiva deste 4-2-3-1 cansado - foi produtivo na Libertadores do ano passado, com Taison e Sandro, mas tornou-se medíocre sem eles - o Inter precisa ajudar Leandro Damião a fazer mais gols. E isto passa por dar a ele um parceiro de verdade.
E o nome dele é Rafael Sobis, um atacante com senso coletivo e que jamais deixará de colaborar nas lides defensivas.
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Saiba a diferença do Inter que empatou com o Lajeadense e o que perdeu o Mundial
Leandro Damião era reserva de Alecsandro em Abu Dhabi e entrou sem ritmo no segundo tempo
Diogo Olivier
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