O julgamento de Jonas no STJD escancarou um problema no Grêmio. Para ser campeão brasileiro, é preciso um grupo com mais opções.
Sem Borges, que só volta depois da Copa, o ataque virou exército de um homem só: o próprio Jonas.
E se por algum motivo falta o Mestre Jonas, como diz o narrador Marco Antônio Pereira, da Rádio Gaúcha? Como será? Quantos pontos o Grêmio deixaria de somar no Campeonato Brasileiro por não ter reposição mínima na zona terminal de um time?
O Grêmio precisa ir atrás de um atacante com urgência urgentíssma, para ficar numa figura criada pelo Congresso quando é preciso colocar na pauta algum projeto realmente relevante.
O Brasileirão é longo. São 38 rodadas. Na lateral-direita, o problema é bem parecido. Se Edílson já não é unanimidade, imagine quando ele sofrer algum de lesão ou for suspenso.
Em uma competição tão disputada, qualquer pontinho pode ser decisivo. O campeão do ano passado abriu só dois pontos em relação ao vice. O Flamengo fez 67. O Inter, 65.
Na janela de transferências da Europa, cujos raios iluminarão o mercado a partir de agosto, a contratação de um atacante de alto nível deve ser prioridade número 1 da direção. É aquele máxima: quem tem dois, tem um. Quem tem um, não tem nenhum.
Se algum jogador importante for negociado, como o goleiro Victor ou o zagueiro Mário Fernandes, só para ficar nos mais assediados, parte do dinheiro arrecado precisa reverter em opções ofensivas. Na compra de um atacante, bem entendido.
Do contrário, o time do técnico Silas vai ficar no quase, como ficaram no quase os times de seus antecessores.
Esportes
Um atacante mais, para não ficar no quase de novo
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