O melhor a fazer é esquecer o primeiro dia da Copa do Mundo da África. Tirando o belo gol da África do Sul no empate com o México em 1 a 1, o futebol apanhou com poucas vezes se viu no despertar de um Mundial.
Tudo bem que sul-africanos e mexicanos não fizessem um grande espetáculo. Além do time de Carlos Alberto Parreira ser fraco, havia a ansiedade da primeira partida em casa.
Dos mexicanos não dava para esperar muito mesmo. Quando o craque do time joga nos Estados Unidos e sai do banco de reservas com 37 anos para resolver a parada tudo está perdido. Até quando Blanco vai jogar? Isto sem falar no goleirinho voador de 1m74cm. Aí é brincadeira.
Deve constar de algum estatuto mexicano: o goleiro da seleção tem que ser baixinho. Lembram do Jorge Campos? Era uma celebridade nacional. Oscar Osorio é desta linhagem. Fui ver a foto do time e ele fica na pontinha das chuteiras para não ficar tão baixo. Que mico.
Bem, mas o outro jogo do dia era entre dois campeões do mundo: França e Uruguai. Haveria Henry e Diego Forlán, o marido de Zaira, a irmã morena de calar vuvuzela de Wanda Nara. De repente, dali sairia algo de bom. Futebol, enfim!
Aí o técnico Raymond Domenech deixa Henry no banco em nome de Anelka. Henry só entrou aos 22 minutos do segundo tempo. Não dá mesmo para entender certos treinadores. Domenech não gosta de Henry e Malouda. E segue treinando impunemente.
Os uruguaios chegavam a sair com bola e tudo pela linha lateral quando tentavam a jogada pelos lados. A raça de sempre, a pobreza no futebol também. Infelizmente, aliás.
É triste ver um país que já foi tão grande no futebol rastejar deste jeito em jogos de Copa, vivendo de uma cobrança de lateral para a área na espera de um rebote qualquer, como o de Forlán, aos 29 do segundo tempo.
O primeiro dia da Copa da África, em temos de futebol, foi para esquecer.
Algo assim como um Gauchão com grife.
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Primeiro dia de Copa foi um Gauchão com grife
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