Nem mesmo a falta de frio intenso e a chuva insistente do último final de semana atrapalhou o bom número de visitantes e o volume de negócios. Nos 25 dias de evento, 102.245 visitantes passaram pelos corredores do Festimalha, que registrou a venda de 380 mil peças em malhas e gerou cerca de R$ 27 milhões em negócios.
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– Tivemos expositores que venderam mais que no ano passado. Mesmo diante do momento econômico vivido no país, as pessoas vieram, visitaram a feira e compraram. Além disso, curtiram as atrações da cidade, movimentando a economia local – comemora o presidente da Associação Comercial e Industrial (Acinp), José Paulo Boelter.
Na avaliação de Boelter, o resultado foi extremamente positivo.
– Driblamos a crise e o mau tempo e superamos nossas metas. Isso porque temos o que oferecer. Nossas malhas têm qualidade, design próprio e o DNA de um povo que vive no dia a dia a cultura germânica. E o turista quer muito mais que um produto, ele quer viver uma experiência – destaca.
Seguindo a temática Moda para Todos, o 28º Festimalha atraiu gente de 25 estados brasileiros, seduzidos por novidades em diversos estilos. Só do Rio Grande do Sul foram registrados visitantes de 306 municípios. A presença de grupos também foi expressiva com a vinda de 299 excursões.
Produção
Do total produzido por ano pelas malharias de Nova Petrópolis, 45% é destinado à feira. Conforme a diretora do Departamento de Malharias da Acinp, Michele Arend, o Festimalha é muito importante para o incremento das vendas no setor.
– Dependendo do porte da malharia, os negócios gerados na feira chegam a representar mais de 50% do faturamento anual. Este ano, percebe-se que em alguns casos as vendas foram maiores na feira do que o faturamento anual na loja no centro da cidade –, relata.
Outro aspecto relevante destacado por Michele é que os lançamentos apresentados na feira seguem sendo comercializados nas lojas das malharias.
–Para quem não teve a chance de visitar o Festimalha toda coleção continua sendo vendida com preço direto de fábrica nas unidades de cada malheiro no centro da cidade – ressalta.