O ano está perdido para a indústria, com o fechamento de 5 mil postos de trabalho. O diagnóstico é do presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), Getúlio Fonseca.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, na manhã desta quinta-feira, o industrial disse que o faturamento das empresas se estabilizou em julho. As restrições na concessão de crédito pelos bancos, porém, dificultam a retomada da atividade.
- Começa e dificulta agora a falta de confiança e também a restrição ao crédito. Não é só a falta de dinheiro, dinheiro tem um monte no mercado para crédito, é a aprovação ao crédito. A restrição ao tomador está muito forte. E o que realmente mais está faltando são os bancos, ao liberarem com mais facilidade, ao abrirem um pouco mais os cofres, para os compradores. Estão muito restritos porque a inadimplência está muito alta - explica.
Fonseca vê perspectiva de melhora na atividade industrial apenas a partir de fevereiro. Com uma ressalva: os prováveis aumentos do petróleo e da energia elétrica em 2015, estimados em 10%, reduzirão ainda mais a competitividade.
Diagnóstico
Presidente do Simecs considera 2014 o pior dos últimos 10 anos para a indústria
Dificuldades para adquirir crédito pelos bancos dificultam crescimento das empresas
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