Hoje, dou a mão e a voz para mulheres que param: Sou Arlene Pires, sou cirurgiã-dentista e paro porque é meu dever como cidadã manifestar minha inconformidade com o que está acontecendo, e porque quero deixar um país mais justo para meus netos.
Sou Tina Andrighetti, sou atriz e produtora. Milhares de grãos de areia fazem um caminho e eu paro porque a liberdade é urgente.
Meu nome é Yanina Giglio, eu sou poeta e editora. Eu paro até o patriarcado e qualquer outro sistema de exclusão se dissolver: porque precisamos de justiça social, de igualdade de direitos e oportunidades; e porque a sororidade é agora para mim uma forma de reparação.
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Meu nome é Mariana Campos, eu sou Mc/rapper e eu paro porque só com consciência e atitudes é que se caminha para a igualdade.
Meu nome é Regina Dalcastagnè, sou professora de literatura. Eu paro neste 8 de março porque os poucos direitos das mulheres trabalhadoras no Brasil estão sendo destruídos por um governo golpista e ilegítimo. Eu paro porque é preciso dar um basta a todos os retrocessos e estabelecer as condições para que as mulheres brasileiras possam viver com dignidade e autonomia as suas vidas.
Meu nome é Mariam Pessah. Sou artivista e estudante da Escrita Criativa. Eu paro SIM! Primeiramente, porque é a primeira vez na história da humanidade que nós, mulheres de mais de 40 países, nos reunimos em torno de uma causa comum: a consciência do patriarcado, das violências que ele provoca em nós. Esse sistema de domínio é transversal às mulheres de todas as classes sociais, de todas as "raças", etnias, sexualidades, nações. Por isso participo e porque as ruas são nossas. Vamos, gurias!
Meu nome é Nanni Rios, sou livreira e eu paro porque a luta por igualdade de direitos vai muito além dos livros ou da teoria e se faz a partir da união entre as mulheres.Meu nome é Mônica Montanari eu sou advogada e eu paro porque é hora das mulheres se unirem para resguardar os direitos conquistados, avançar na luta e mostrar sua força. Basta uma crise política, econômica e religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados já dizia Simone de Beauvoir, por isso é tão importante parar, ir pra rua e não se calar! Manter direitos conquistados é o mínimo que fazemos em prol da história das mulheres!
Meu nome é Lidia Ribeiro sou da vida. Paro porque é preciso parar para que a igualdade seja uma verdade. Paro, porque não paro sozinha, porque o futuro precisa da minha representatividade e porque a minha luta é a nossa luta.
Meu nome é Karina Luiza dos Santos de Paula, eu sou professora e eu paro porque acredito que só a luta muda a vida e essa reforma é uma violência principalmente contra as mulheres.
Amanhã, dia 8 de março, acontece a Greve Internacional de Mulheres.É urgente refletir! Por qual razão você para?