Você conhece a doença de Peyronie, que afeta 10% dos homens?

Tenho 62 anos e sou sexualmente ativo. Consultei um urologista e ficou constatado que, na parte superior do pênis, cresce uma cartilagem, causando uma curvatura diagnosticada como Peyronie. Há reversão? Fica difícil a penetração.

Em se tratando da doença de Peyronie, não encontramos tratamento. Meu esposo já foi a dois urologistas.

Muitos homens têm uma curvatura no pênis. Alguns desenvolvem uma mais séria que interfere na função sexual e causa dor.

Afeta, aproximadamente, 10% dos homens em todo o mundo, embora poucos reconheçam: o pênis curvo. Há duas causas possíveis: congênita (nasceu assim) e outra decorrente de alguma cicatriz adquirida ao longo da vida, o que caracteriza a doença de Peyronie (formação de uma cicatriz ou placa no tecido peniano que não se estica o suficiente quando o pênis se torna ereto).

Se há um desvio com mais de 30º, é importante fazer uma avaliação e intervenção médica. Algumas medidas podem ser tomadas para se evitar maior curvatura ou essa vermelhidão que ocorre durante a ereção.

Situações de risco

Toda condição que facilita o pênis a se dobrar quando está ereto ou semiereto aumenta o risco da doença. Por exemplo: usar calças ou cuecas apertadas quando o órgão está ereto ou quase lá, dormir de bruços (podem ocorrer de três a quatro ereções por noite), masturbar-se de forma que chegue a dobrá-lo e algumas posições sexuais, que podem gerar lesões.

Quando a mulher mantém posição ativa, o risco é maior, pois o pênis fica predisposto a traumas. Ela deve cuidar para que o órgão não escape, e o peso do seu corpo recaia sobre ele.

Se notar uma curvatura, vá ao médico!

Leia outras colunas do Falando de Sexo

Se tiver dúvidas e sugestões, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br