"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”. A frase é de Paulo Freire, educador que dá nome à escola estadual instalada dentro do Centro de Atendimento Sócio-Educativo (Case), em Caxias do Sul. Curioso pensar que liberdade é justamente o que mais falta aos jovens que ali estudam. Com idades entre 14 e 21 anos, eles frequentam a sala de aula enquanto cumprem pena reclusos atrás das grades. Desde setembro, no entanto, cerca de 70 internos têm experimentado diferentes sentidos do “ser livre”, por meio do contato com a sétima arte. Como Paulo Freire previu, isso só foi possível por meio da comunhão de muitos. Mais especificamente das equipes da Varsóvia Comunicação e Cultura, Bete Souza Produções, Antro Filmes – que colocaram em prática a iniciativa Circuito de Cinema Inclusivo – e da escola Paulo Freire e Case – que abraçaram a ideia.
Educação
Circuito de Cinema Inclusivo levou sessões e oficinas para dentro do Case, em Caxias
Projeto teve encerramento na última terça
Siliane Vieira
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