Há muito, celulares deixaram de ser apenas telefones. Hoje, qualquer aparelho pode carregar inúmeras ferramentas que facilitam e divertem a nossa vida. Dos mais simples, como calculadora e despertador, aos mais modernos, como acesso às redes sociais e contador de calorias, os aplicativos podem estar na palma da mão, seja no celular ou no tablet, para as mais variadas funções. Disponíveis gratuitamente ou vendidos via lojas virtuais, os apps, como são chamados, são criados diariamente.
Dependente do seu celular, a caxiense Giovana Grison, 29 anos, usa aplicativos para tudo. No momento desta entrevista, ela contabilizava 109 no seu aparelho, mas garante que esse número varia diariamente. Do seu iPhone, a jovem é informada sobre a qualidade do seu sono, qual o vinho combina mais com o jantar escolhido para o dia e até o cardápio que deve escolher para ser saudável e se alimentar melhor.
- Eu baixo aplicativos diariamente, mas não uso todos. Muitos que tenho são gratuitos, mas vários paguei para usar e não me arrependo. Por que vou abrir mão dessas facilidades se elas estão aí para serem usadas? - diz a jovem, que já gastou até US$ 10 por um app.
Giovana não desgruda do aparelho e acredita que os aplicativos, se bem escolhidos, só trazem benefícios. A professora de artes diz que muitos são grandes avanços:
- Ao viajar, por exemplo, nunca mais precisei ficar horas decifrando um mapa, procurando ruas e lugares. Tenho no iPhone um mapa que localizo tudo o que eu quiser em qualquer canto do mundo.
Vanessa Nunes, jornalista e entusiasta da tecnologia, acredita que os apps são o que tornam um smartphone ou tablet único. A escolha das ferramentas são uma forma de personalizar o aparelho, de deixá-lo com a cara do dono.
- Eles facilitam a vida das pessoas, mas acho que o fascínio dos apps está mais relacionado com o que eles dizem sobre você. Aquele velho ditado pode ser atualizado: "Diga-me que apps tens no teu smartphone ou tablet, e eu te direi quem és" - afirma Vanessa, que assina a coluna Tecnologia na Cabeça (clicrbs.com.br/vanessanunes).
Para ela, a quantidade de apps em um celular ou tablet não é o mais importante:
- O que importa é a qualidade, ter coisas no aparelho adequadas às suas necessidades.
No mundo dos aplicativos, garimpar é importante, de acordo com Vanessa. E paciência, nesse processo, é fundamental.
- Na hora de começar a turbinar o aparelho com apps, o que vale para uma pessoa não vale necessariamente para outra porque depende muito do uso que se quer fazer do tablet/smartphone.
Tecnologia
Professora de Caxias do Sul usa aplicativos para tudo
Do seu iPhone, Giovana Grison, 29 anos, é informada até sobre a qualidade de seu sono
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