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Odilon Moraes, ilustrador homenageado da 28ª Feira do Livro, já rabiscava traços uniformes quando era criança. Mas o seu interesse surgiu mesmo nos momentos em que pintava com o seu pai, no interior de São Paulo.
- Minha relação com o desenho coincide com o desenvolvimento de minha capacidade de me comunicar. Pintando, eu me comunicava com o meu pai, que nunca foi de falar muito. Lembro muito dos momentos em que ficávamos horas e horas entre tintas e cavaletes - conta.
Como ilustrador e autor, Odilon estreou com A Princesinha Medrosa (2002), livro que participou do Passaporte da Leitura e que foi lido pelas escolas caxienses Ruben Bento Alves e José Venzon Eberle.
_ Gosto desses encontros com os leitores, mas não gosto quando o autor fica parecendo uma celebridade e querendo aparecer mais do que sua obra _ revela o também autor de Pedro e a Lua (2004) e ilustrador de O Homem que sabia Javanês, de Lima Barreto, O Presente dos Magos, de O. Henry, e Será o Benedito!, de Mário de Andrade.