Foi um grande Ca-Ju. Cheio de alternativas e com bom futebol. A primeira etapa no Centenário teve um Caxias avassalador. Fez 1 a 0, em um lance ensaiado e inusitado, com o desvio nas costas de Dirceu, e poderia ter feito bem mais. Teve duas bolas no travessão e um pênalti desperdiçado por Jean Dias, na grande defesa de Thiago Couto.
O Juventude, por sua vez, apesar das mudanças e de uma ideia mais ofensiva de Adaílton Bolzan, mostrava pouco. O sistema defensivo errou demais e o ataque pouco conseguiu produzir.
Só que na segunda etapa o jogo virou. O Juventude fez a defesa grená desencaixar e passou a encontrar espaços generosos nos contra-ataques, quase sempre pelos pés de Boldrin. O questionado David da Hora marcou os dois gols da virada e foi peça-chave na recuperação. O Caxias, sem o mesmo ímpeto e intensidade na marcação, viu o rival reagir.
A partir daí, em um confronto aberto, o jogo parecia se encaminhar para um resultado definitivo. No final, com a ajuda do VAR, outro pênalti e o Caxias buscou o empate. No duelo alucinante, o resultado acabou sendo justo.
A lamentação fica por conta da confusão no fim, que mancha um grande espetáculo dentro de campo.