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A Movelsul nem tinha bem começado e dezenas de rodadas de negócios já tinham sido realizadas. No espaço do Brazilian Furniture, projeto da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), elas começaram às 9h30min desta segunda-feira (17), primeiro dia de feira no Parque de Eventos de Bento Gonçalves.
Os encontros, previamente agendados, seguem nesta terça-feira (18), no Pavilhão A e nos estantes dos expositores. São 19 empresas internacionais, trazidas ao evento pela Abimóvel e pela Apex, e 66 indústrias brasileiras participantes do projeto. A expectativa é um total de 600 rodadas de negócios nos dois dias.
Conforme a diretora executiva da Abimóvel e gerente executiva do Brazilian Furniture, Cândida Cervieri, o projeto é desenvolvido há 20 anos em diferentes feiras do setor e ajuda a impulsionar as exportações.
— Temos o cuidado de procurar o comprador de acordo com o perfil da empresa — diz Cândida, acrescentando que a iniciativa tem atualmente 175 empresas associadas e cerca de 25 delas são do polo moveleiro de Bento Gonçalves.
A Movelsul tem ainda outros três espaços voltados à promoção de negócios. O Lounge Internacional, junto ao Pavilhão A, por exemplo, é o ponto de encontro dos visitantes estrangeiros e já reunia dezenas de importadores nesta segunda-feira (17). Houve uma dinâmica de apresentação entre eles e um primeiro contato com as empresas que expõem na Movelsul.
Para os negócios nacionais, há um espaço no Pavilhão E, assim como uma área destinada aos arquitetos, no Movelsul Conecta — novidade desta edição.
Até quinta-feira (20), quando se encerra a feira, a Movelsul estima cerca de 75 reuniões de exportação com micro e pequenas empresas (MPEs); 150 reuniões com convidados especiais Movelsul Conecta (corporativos); e cerca de 250 reuniões com lojistas nacionais, incluindo MPEs. A expectativa é de bons resultados ao final do evento.
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Rede de contatos
Os projetos da feira para promover os negócios, somados a outras iniciativas de organismos como o Sebrae, por exemplo, são fundamentais para fomentar as vendas – seja no Brasil ou fora. Para Ana Cristina Schneider, consultora internacional e membro da organização da Movelsul, a indústria moveleira brasileira tem qualidade e competitividade:
— Essas ações são extremamente importantes, porque é manutenção. Não basta simplesmente fazer uma ação, fazer uma exportação. Precisa cultivar, precisa continuar falando com essas pessoas, se relacionando, sabendo o que está acontecendo, e nós enxergamos nestes eventos um excelente momento para trazer esse pessoal (de fora) para perto. Isso, com certeza, ajuda, porque, em vez de uma empresa sozinha ter que trazer alguém ou ter que viajar, a gente consegue num espaço único trazer esses importadores para falarem com um monte de clientes e com um monte de novos clientes.