Devia esse texto a Kika. Kika foi uma pug adorável, companhia inseparável por 13 anos aqui em casa e no condomínio, onde era bem-vista e reconhecida. Deixou-nos em janeiro. Ainda no dia em que ela se foi, falei com ela. Seu estado era bastante frágil, mas, para interagir com Kika, lancei mão dos comandos cotidianos aos quais nos acostumamos mutuamente ao longo dos anos, como a palavra-chave que servia de convite e ordem para descermos até a rua para as atividades habituais. Ao escutar o comando, aquele serzinho frágil, em suas últimas horas de vida, esboçou reagir para responder e agradar seu tutor. Até levantou-se e deu alguns passos com dificuldade em minha direção, embaraçada pela sonda da alimentação venosa em sua patinha. Imediatamente, tratei de abraçá-la e acarinhá-la, e ficamos juntos por alguns minutos na clínica onde ela estava internada. Difícil conter a emoção, inclusive enquanto escrevo. Horas depois, uma parada cardíaca a levou.
Crônica
Notícia
Os legados de Joca e Kika
Joca deixou um legado de visibilidade para a importância que os cães conquistaram na sociedade contemporânea. De lambuja, a perda permitiu resgatar uma homenagem a Kika. Cães valem a pena
Ciro Fabres
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