Tem sido cada vez mais comum ouvir ou constatar na prática que a sociedade está encharcada em ódio. É um diagnóstico genérico, porém aproximado, porque aponta para um cenário cada vez mais visível, mais presente, também potencializado pelas novas tecnologias. Esta pode parecer uma reflexão nada natalina, que seria, quem sabe, mais apropriada tão logo começa dezembro. Sabe-se que, no Natal, costuma-se cantar “Noite de paz, noite de amor”. Não há, no entanto, nenhuma condição de abstrair a realidade agressiva, transformando-a em um estalar de dedos em uma noite de paz, e depois vida que segue, com os entreveros de todo dia. O próprio Jesus, em discurso aos apóstolos, foi contundente: não veio para “trazer paz, mas espada”. E foi além: disse que veio “trazer divisão”. Claro que tudo que é dito tem contexto, e deve ser entendido no contexto em que foi dito. Mas a mensagem de Jesus exige escolha, exige lado. E agora? Feliz Natal.
Opinião
Ciro Fabres: onde está o ódio
O ódio está espalhado por aí, de fato, traduzido em agressividade sem descanso
Ciro Fabres
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