Tenho boas ressalvas com o que chamam de novo. Sempre fiquei com a pulga atrás da orelha, mesmo nos tempos em que Elis Regina embalava na voz a poesia de Belchior e cantava que ''o novo sempre vem". Dizia-se à época que o novo era irresistível para demolir as estruturas carcomidas do velho, e era muito fácil embarcar, porque velharias e velhacarias havia para todo lado, simbolizadas por uma ditadura que sonegava a liberdade.
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É isso que devemos identificar e perseguir, bem além do novo e de sua sedução
Ciro Fabres
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