Já foi longe demais o nível de belicosidade entre parlamentares da base do governo e os vereadores Renato Nunes, agora do PR, e Daniel Guerra (PRB), de atuação entendida pelos primeiros como oportunista. Isso ocorre, em especial, devido ao movimento liderado pelos dois vereadores contra a reposição salarial de 11,4% e a troca de partido de Nunes, do PRB para o PR.
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Está difícil assistir às sessões da Câmara. Os debates são interrompidos, a todo momento, por entreveros verbais e troca de acusações, boa parte delas agressiva e de muito mau gosto. Na sessão de terça-feira, Guerra e Nunes foram chamados de "energúmenos". É daí para baixo.
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O estilo de pensar e de fazer política dos dois lados não fecha. Mas está na hora de as partes lembrarem do cidadão, que quer soluções para os problemas da cidade, e serem mais propositivos, deixando o bate-boca e até a baixaria de lado.
Por que não a gente?
O vereador Rafael Bueno (PDT) cobrou na sessão desta quarta-feira que o colega Renato Nunes abra mão de dois CCs para a nova bancada do PR - uma economia de R$ 11,4 mil/mês. Na segunda-feira, Nunes deu a pista: se os outros partidos têm bancada completa, "por que a gente não vai ter?"
Na Câmara
Mirante: nível lá embaixo
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