As fotos de Daiane Melo (PMDB) e de Gladis Frizzo (PSB) foram descerradas nesta terça-feira na Galeria das Vereadoras do Legislativo. Foi uma forma de assinalar o Dia Internacional da Mulher. Nos 123 anos de história da Câmara de Caxias do Sul, apenas 11 mulheres passaram pela tribuna. É uma representação irrisória. É preciso recuperar o tempo perdido.

A presença feminina ocupou apenas 5,91% dos mandatos da Casa até hoje. Ou seja, dos 372 mandatos legislativos (envolvendo conselheiros e vereadores eleitos), as 11 mulheres estiveram em 22 mandatos como vereadoras.

Para se ter uma ideia, na eleição de 2012, Caxias do Sul elegeu apenas uma vereadora, Denise Pessôa (PT), e 22 vereadores. É um desequilíbrio fenomenal.

De uma para três

Atualmente, são três as vereadoras. Segunda suplente do PMDB, Daiane assumiu em 4 de fevereiro de 2015 no lugar de Felipe Gremelmaier (PMDB), que foi comandar a Secretaria de Governo do município. Ana Corso, que é primeira suplente da Frente Popular (PT-PRB-PRTB-PTC-PV), retornou à Casa em 18 de fevereiro passado no lugar de Kiko Girardi (PSD), que teve a perda de mandato determinada pelo TRE.

Já Gladis não compõe atualmente o Legislativo. Ela tomou posse em 5 de agosto de 2014, permanecendo na Câmara até 1º de setembro do mesmo ano. Terceira suplente da União Popular Democrática (PSDC-PSB-PSD-PTdoB), Gladis assumiu a vaga depois das licenças de dois parlamentares do PSB.