A coluna questionou na edição de sexta-feira uma prática verificada em grandes redes varejistas de moda e eletrodomésticos que pode representar uma cilada ao consumidor.
Trata-se de estratégias veladas (ou nem tanto) de “empurrar” empréstimos e cartões de crédito de bandeiras variadas aos clientes, sob a forma de atualização de cadastro e sem explicações claras.
Em contato com a colunista, o coordenador do Procon Caxias, Luiz Fernando Horn, considera essa prática como “oferta abusiva”, já que o consumidor “compra gato por lebre”.
Ele salienta que em 2018 a entidade aplicou até setembro R$ 4,6 milhões em multas – já ultrapassando todo 2017, com R$ 4 milhões –, sendo que telefonia e financeiras estão no radar das áreas mais autuadas a partir de denúncias.
Horn ressalvou que o órgão não tem condições de trabalhar com fiscalização nesses casos, já que há apenas quatro fiscais, mas vem focando em campanhas preventivas. Entre os projetos estão campanhas de conscientização junto a jovens e ações para proteger os “hipervulneráveis”, ou seja, os idosos, público prioritário. Proteja-se e denuncie.