Ganhou repercussão nas redes sociais a nota em que a colunista aborda o despreparo no atendimento no comércio caxiense, que, salienta-se, não é geral, há exceções, mas merece um mergulho de análise.
O enfoque do texto era a dificuldade de o consumidor ser bem atendido nos horários finais de expediente, especialmente em lojas de shoppings, quando os atendentes concentram-se na arrumação das roupas e ignoram, por vezes, o consumidor. Entende-se que são os proprietários que devem melhorar os turnos e resolver lacunas que venham a desmerecer a relação com o cliente. Mas é mais complexo.
A discussão sobre o tema derivou para outras pautas envolvendo o novo momento do varejo, que precisa se reinventar em face da concorrência com o comércio online. Os leitores criticaram aspectos como a falta de treinamento dos funcionários, a má contratação, os baixos salários dos profissionais do setor e o descaso com o cliente ao não respeitar a lei que determina que os preços sejam expostos junto aos produtos.
Ficou claro que são muitos os consumidores com histórias a relatar em função do mau atendimento em lojas. E que o setor do varejo é um dos mais impactados em Caxias com a concorrência trazida por redes e franquias nacionais e internacionais, e com o advento crescente das aquisições pela internet.
Atendimento em loja física pressupõe personalização e fidelização. Sem isso, o caminho futuro mostra-se preocupante, num momento em que o consumidor tornou-se exigente e cauteloso com os seus gastos, ensinamentos deixados pela crise. Não se pode ignorar isso.