A crise econômica impactou a Serra Gaúcha de forma mais acentuada do que outros mercados. Tanto que o grupo DiPaolo fechou o balanço de 2017 com uma percepção: os restaurantes de Porto Alegre e Gramado apresentaram melhor desempenho, enquanto as casas da Serra permaneceram estáveis.
No geral, a cadeia famosa por ostentar o título de melhor galeto al primo canto do Brasil garantiu números no azul: cresceu 8% no faturamento em 2017 e contabilizou 620 mil refeições servidas, entre rodízio e pratos expressos.
A marca serrana não passou ilesa à crise econômica, mas conseguiu neutralizá-la por conta da abertura de sua filial em São Paulo em setembro passado, num investimento de R$ 1,7 milhão, o que gerou 55 empregos.
Com a estratégia que inclui, além do rodízio, a aposta maior em serviço de pratos expressos e na realização de eventos empresariais e sociais, o sócio-fundador da rede, Paulo Geremia, projeta que 2018 será melhor, mas prefere a cautela na estimativa: avanço de 10%.
Hoje, o DiPaolo está presente em Garibaldi, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Porto Alegre, Quarta Colônia, Itapema (SC) e São Paulo.
Duas reflexões:
1ª) O setor de serviços foi o último a entrar em crise, e será o último a sair. Portanto, a prudência ainda é a melhor conselheira de empresários.
2ª) Empresas que planejaram investimentos em mercados fortes e estratégicos acabaram minimizando o impacto da crise. A diversificação é fundamental para buscar o equilíbrio.