Falecido em 15 de junho, aos 90 anos, Paulo Bellini era mais do que o fundador da Marcopolo. Era a cara e a alma da empresa. Tinha o mérito de motivar as equipes, injetar ânimo em tempos de crise, com uma sensibilidade peculiar, recompensada pelos funcionários em forma de admiração, respeito e carinho.
Nas últimas semanas, após a despedida do empresário, dois de seus filhos têm sido vistos quase que diariamente circulando pelas unidades da fabricante de ônibus em Caxias do Sul. Mauro já tinha uma sala no parque fabril em Ana Rech. E James decidiu-se pela mudança de Santa Catarina para Caxias do Sul, e também está montando seu QG na sede da fabricante de ônibus.
Ambos já atuaram no passado na empresa: Mauro foi presidente do Conselho de Administração e James diretor de exportação. Embora não ocupem cargos executivos, os herdeiros de Seu Paulo – junto com Paulo Pacheco Bellini – têm voz ativa no Conselho de Administração a partir da Davos Participações, holding da família. No futuro, devem assumir outras posições.
O motivo, comenta-se internamente de forma entusiasmada pelos colaboradores, é que a família está decidida a dar sequência ao trabalho, ao legado e à filosofia de Seu Paulo, que dedicou-se 68 anos à Marcopolo, projetando-a no mundo – são 17 fábricas que geram 12 mil empregos.
Bellini, um sobrenome que aproxima e traz uma marca: a credibilidade junto a clientes, profissionais, mercado e comunidade, a partir das ações sociais da Fundação Marcopolo.
Caixa-Forte
Filhos de Paulo Bellini querem seguir o legado do pai e se aproximam da Marcopolo, em Caxias do Sul
O fundador da fabricante faleceu em 15 de junho, deixando marcas na história da empresa, dos funcionários e da comunidade
Silvana Toazza
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