
Os números apresentados nesta semana pelo Simecs, em que o sinal negativo prevalece nos comparativos, antecipam um dissídio que se repetirá tenso entre empresários e metalúrgicos da Serra.
A largada às negociações já foi dada. Mas, percebe-se que, quanto mais intensa a crise, mais difícil o consenso em torno do percentual de reajuste. Os trabalhadores alegam que já estão fragilizados, em função do cenário de demissões, falta de horas extras e de salários que perderam o poder de compra. E solicitam, além da reposição da inflação, índice real de reajuste.
Enquanto isso, os empresários colocarão na mesa um ingrediente preocupante: a receita do segmento minguou 43,7% em três anos de retração econômica. A equação é complexa.