Estamos nos aproximando da Sexta-Feira Santa e da Páscoa, quando as famílias ampliam os gastos com peixes e chocolates.Mas o que ninguém tem em mente, de imediato, é a mordida de impostos embutida na cesta de produtos tradicionais consumidos na Semana Santa.
Os vinhos – 90% deles produzidos na Serra Gaúcha – carregam 54,73% de tributos. Ou seja, mais da metade do que se paga pela bebida nacional envolve taxas. O bacalhau ocupa a segunda colocação na lista, com 43,78% de impostos, seguido pelo chocolate, com 39,61%, e pela colomba pascal, com 38,68%.
O ovo de Páscoa, símbolo da data, comporta uma lasca de 38,53% em impostos. Na tabela abaixo, confira quanto do seu bolso é mordiscado pelos governos, a partir de levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Como fugir disso? A única forma é pesquisar e buscar opções mais em conta, em que o lucro do lojista seja menor, para amenizar parte dos gastos e não endividar-se na Páscoa.
Eis a carga tributária de alguns produtos consumidos na Páscoa:
Vinho 54,73%
Bacalhau importado 43,78%
Chocolate 39,61%
Colomba pascal de chocolate 38,68%
Ovo de Páscoa 38,53%
Bombons 37,61%
Cartão de Páscoa 37,48%
Papel celofane 34,48%
Almoço em restaurante 32,31%
Buffê (jantar) em restaurante 32,31%
Coelho de pelúcia 29,92%