O dólar ainda alto deixa nossos produtos competitivos e acende um sinal de esperança para empresas fragilizadas pela crise no mercado doméstico, como a Guerra Implementos Rodoviários, de Caxias. Em processo de recuperação judicial, a fabricante comemora um número motivador para driblar esse cenário conturbado.
De abril a julho, as exportações passaram a representar a fatia de 25% no faturamento total da companhia. No mesmo período de 2015, esse percentual era a metade disso, só 12%. Resultado de um trabalho intenso para engatar parcerias com novos distribuidores e desbravar mercados estratégicos.
– Os números no mercado externo ficaram acima do planejado, pois desenvolvemos ações bem acertadas – define Mauricio Quintino, coordenador de exportação da Guerra.
O recuo nas vendas internas, claro, acentua a fatia exportada. E enquanto o mercado brasileiro não reage, a indústria planeja alavancar os contratos além-fronteiras. Países como Paraguai, Bolívia, Uruguai, Chile, Peru, Colômbia e Venezuela estão na mira da marca conhecida pelo lema Paz na Estrada.
Estratégias são vitais para ganhar fôlego e não sucumbir à retração.
Caixa-Forte
Em recuperação judicial, Guerra SA duplica fatia de exportações em Caxias
Trata-se do resultado de um trabalho intenso para engatar parcerias com novos distribuidores e desbravar mercados estratégicos
Silvana Toazza
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