Seguem presas as duas pessoas indiciadas por participar do ataque que terminou com quatro mortes em um apartamento no centro de Santa Rosa, na manhã de 20 de setembro.
O caso se tornou uma das reportagens mais lidas em GZH Passo Fundo em 2024 — motivo pelo qual integra série com os assuntos mais comentados do ano.
Questionada quatro meses depois do crime, a Polícia Civil disse que remeteu o inquérito ao Judiciário por causa do prazo, mas segue investigando o caso e mantém a busca de possíveis mandantes da ação.
A principal hipótese é o ataque tenha sido parte de um confronto entre facções. Um dos fatos que pode ter influenciado seria a soltura de um líder de grupo criminoso que, ao retornar a Santa Rosa, teria declarado guerra a rivais e ordenando a tomada de pontos de tráfico.
— Essa hipótese existe, mas não podemos confirmar nada. Mesmo com o inquérito entregue, a investigação continua e ainda não temos maiores informações para repassar — disse o delegado da Draco de Santa Rosa, Delvequio Kronbauer.
Os suspeitos identificados até o momento são dois homens, de 41 e 22 anos. Eles foram encontrados com ferimentos no local do crime e presos no dia seguinte.
Relembre o caso
O crime aconteceu por volta das 7h30min do feriado de 20 de setembro, no segundo andar de um prédio na Avenida Santa Cruz, no centro de Santa Rosa.
Conforme apuração da Polícia Civil com apoio da Brigada Militar e do Instituto-Geral de Perícias (IGP), ao menos três indivíduos chegaram atirando no apartamento, fortemente armados e equipados com coletes balísticos e radiocomunicadores.
O ataque deixou três integrantes do grupo que estavam dentro do apartamento mortos. Além deles, um dos membros da quadrilha que chegou atirando também morreu no confronto.
Os quatro mortos tinham antecedentes criminais. Eles eram:
- Guilherme Rugine, 21 anos
- Samuel dos Santos da Silva, 18 anos
- Milene Gomes da Silva, 26 anos
- Radamés Fortes Müller, 25 anos.