Segundo suplente do PSD, Douglas Pereto vai assumir uma vaga na Câmara de Vereadores em 2025. O futuro parlamentar fez 879 votos e conquistou o espaço após o vereador eleito Rubens Astolfi e o primeiro suplente, Giba Bellaver, serem anunciados como secretários na prefeitura.
Segundo Pereto, a carreira de professor foi a motivação para entrar na política ainda no começo da década de 2000, quando concorreu duas vezes ao pleito. Vinte anos depois, a pauta da educação deve ser o foco do mandato.
— Quero fazer um trabalho com diplomacia e diálogo, conversando com todos dentro da Câmara, assim como eu faço na escola, para que, a partir da educação, consigamos aprimorar os processos da cidade — afirma.
A principal proposta de Pereto será a formação de uma escola de líderes, a fim de instaurar um Grêmio Estudantil em cada instituição. Segundo ele, a ideia é que adolescentes a partir do oitavo ano possam ter participação em decisões no ambiente escolar.
— Queremos dar voz aos estudantes da rede municipal, para que eles não sejam apenas internos. E quero alinhar isso a trabalhos com o Executivo, para que possamos dar formação permanente e continuada para esses adolescentes e criar jovens protagonistas — afirmou.
Investimento na juventude
Enquanto professor, Pereto diz que o trabalho com a juventude também é uma forma de prepará-los para o mercado de trabalho, o que afeta não só os alunos, mas também as suas famílias.
— Esses jovens estão numa fase de questionamento, de testar limites, de querer fazer parte de um grupo, de querer ser vistos. Se eu der bons valores, boas oportunidades, projetos, programas, e aí entra também a área cultural, é possível ter um retorno muito eficaz a longo prazo para a sociedade— diz.
Pereto também defende a criação de um mandato interativo, para que a comunidade possa acessar e opinar sobre votações e projetos que tramitam no parlamento.
— Quero criar um canal para que essas pessoas participem permanentemente do meu mandato, porque o que acontece muitas vezes é que o político vai lá, pede o voto e desaparece durante quatro anos, e as pessoas também têm sua parcela de culpa porque não acompanham a política — completa.