O Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) e o Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (Muzar) movimentaram a quarta-feira (25) com a segunda edição de A Noite dos Museus. Os encontros ocorreram no Campus 1 da Universidade de Passo Fundo (UPF), no norte gaúcho.
A iniciativa faz parte da 18ª Primavera de Museus, que acontece em todo o Brasil entre 23 a 29 de setembro. Neste ano, o tema Museus, Acessibilidade e Inclusão propõe a inclusão de todos os públicos nos espaços culturais, ressaltando a importância da promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência.
— Hoje é um dia importante e especial que marca um dos eventos dessa parceria entre os museus. O tema deste ano nos traz a ideia do quanto é importante democratizar a arte e a cultura para todas as pessoas — afirma a diretora da Diretoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Adriana Bragagnolo.
No prédio D3 da universidade, os visitantes participaram de uma roda de conversa sobre acessibilidade em espaços públicos de visitação em parceria com a Associação Passo-fundense de Cegos (APACE), além de um ateliê aberto de desenho com modelo vivo no saguão do prédio. Os modelos Guilherme Mojen e Bianca Petry performaram seis poses enquanto os artistas desenhavam os movimentos.
Durante o encontro, a trilha sonora ficou sob o comando de Cássio Borges e dos professores de música da UPF Marlou Peruzzolo Vieira e Aline Bouvie Alvares, que apresentaram canções de Tom Jobim e Roberto Menescal, grandes nomes da Bossa Nova. Segundo Marlou, esta é a segunda vez que os dois se reúnem para cantar.
— Na hora de decidir o que iríamos tocar optamos por um repertório de Bossa Nova. É um gosto em comum que temos. Aos poucos, estamos aumentando o repertório — afirma o professor.
Durante as atividades no saguão do Instituto Instituto de Humanidade, Ciências, Educação e Criatividade, Muzar recebia Juvita Rossatto e os dois netos, Helena Grando, oito anos, e Matteo Grando, cinco, para visitar os animais no museu. Eles aguardavam ansiosos pelas oficinas sobre morcegos e animais peçonhentos.
— Eu vim para participar das oficinas — garantiu Matteo enquanto analisava outros animais.
— Eles já tinham vindo aqui antes, com a minha filha, que é professora no curso de Farmácia aqui da UPF. Ela proporcionou isso e se interessam pelo assunto. Eu vim acompanhar e também vou escutar as explicações — complementou a avó.
No museu, é possível visitar mamíferos e aves da região norte do Rio Grande do Sul, répteis, serpentário, insetos, entre outras atrações, e até conhecer o famoso Leão Oliver, que viveu no Zoológico da UPF e hoje encontra-se taxidermizado no Muzar.