Diante dos focos isolados de resistência de transportadores de carga em relação ao acordo firmado com o Planalto, coube às forças de segurança contribuir de forma decisiva para que prevaleçam os direitos da sociedade ao acesso a bens e serviços essenciais. No Rio Grande do Sul, essa atuação nas rodovias vem mobilizando o Exército, a Marinha, a Força Aérea, a Polícia Rodoviária Federal, a Brigada Militar e as polícias Civil e Federal. A ação firme em defesa dos interesses do bem comum contrasta com a participação de infiltrados no movimento dos caminhoneiros com o único objetivo de acrescer à pauta, já contemplada, uma agenda de pretensões meramente políticas. Situação semelhante ocorre no caso dos petroleiros que, mesmo com um acordo coletivo fechado até 2019, insistiram numa extemporânea paralisação de 72 horas.
OPINIÃO DA RBS
Oportunismo na crise
Se é que podem ficar lições desses momentos de turbulência, uma delas é que só há saídas para impasses de tamanha gravidade com respeito permanente às liberdades, às instituições e às leis