No último domingo, 1º de outubro, poucos se deram conta da coisa bobinha que é o transcurso do Dia Internacional do Idoso. Homenageia-se pretensamente uma faixa etária algo desconsiderada num mundo voltado ao jovem, que é o destinatário de tudo o que o tal mercado perpetra. Qualquer ação publicitária, imaginavelmente cultural, de boemia ou lazer visa ao jovem. Ao velho se reservam ações de inclusão (essa é boa!), cuidados com acessibilidade, como corrimãos postos adrede, acomodação e atendimento preferencial, além de miúdo espaços publicitários nas mídias para propagandear fraldas descartáveis, adesivo para dentaduras, planos de saúde, florais para melhorar a libido, ou mesmo fazer papel de velho desconexo.
Dia do Idoso
Nós, os velhos, olhamo-nos ao espelho e enxergamos a senilidade
Professor de física e editor Carlos Alberto Gianotti alerta para as dificuldades de ser idoso