A menos de um mês da polêmica data definida para votação em plenário da cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – dia 12 de setembro, uma segunda-feira, quando não costuma haver quórum para decisões –, muitos parlamentares se mostram mobilizados para esvaziar a sessão ou para realizá-la somente depois das eleições. Se forem levadas adiante, as intenções só podem merecer o repúdio da sociedade. Em ambos os casos, o resultado deve ser a preservação do mandato de um parlamentar que, pelo histórico de malfeitos, perdeu há muito tempo as condições morais de continuar no cargo.
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