Apesar da reação contrariada por parte de servidores públicos em geral, particularmente do Poder Judiciário, o Executivo estadual mostra coerência com as dificuldades que vem enfrentando ao defender a necessidade do congelamento das despesas orçamentárias pelo segundo ano consecutivo, aprovado ontem pela Assembleia. Sem outro argumento, já que a falta de recursos é incontestável, os servidores descontentes alegam que o governo deveria rever isenções e incentivos fiscais a empresas privadas. Deve mesmo. Também nisso, é preciso haver o máximo de transparência, para que não paire dúvida de que renúncias fiscais são feitas em benefício da sociedade. Mas essa providência não elimina a imperiosidade de rigor na definição dos gastos orçamentários.
Editorial