As péssimas condições das estradas estaduais são o reflexo de um Estado quebrado, inoperante, que continua arrecadando tributos extorsivos sem devolver ao cidadão uma mínima compensação em obras e serviços. Diante da calamidade a que chegou a administração pública no Rio Grande do Sul, devido à leniência de sucessivos gestores, é de se perguntar para que, afinal, serve o governo. E para que servem órgãos públicos que sequer têm competência para pintar uma faixa divisória numa rodovia, oferecendo um pouquinho mais de segurança aos usuários? O Estado é lento até mesmo para se reformular, como comprova a morosidade dos projetos de redimensionamento e de extinção de órgãos inúteis.
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