Já ficou claro pela crítica que a aprovação do Estatuto da Família representa um retrocesso em direitos adquiridos por casais homoafetivos e frente a jurisprudência emitida pelo STF, mas pouco se falou dos efeitos sobre a figura dos padrastos. Afinal, aquele que não é pai biológico de uma criança mas a educa como se fosse, é ou não atingido pelo projeto? Pela proposta de lei não, já que o texto afirma que a família é composta por homem e mulher e seus descendentes. Enteado não é filho do pai, logo não há família. Nada mais retrógrado.
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