Em meados do ano passado, às vésperas da posse do então vice Michel Temer na Presidência da República, com o impeachment de Dilma Rousseff, o repórter Fábio Schaffner foi escalado para ir a Tietê (SP) reunir histórias da infância e juventude do peemedebista em sua cidade natal. Voltou de lá com a reportagem e com um insumo fundamental na vida de um repórter: fontes. Foi graças a elas que, dias atrás, Schaffner conseguiu contar o episódio que parece ser revelador de um padrão de comportamento do atual chefe da nação: viajar em aeronaves particulares de empresários, procedimento no mínimo questionável para alguém em seu cargo – que requer isenção, equidistância, blindagem no comportamento – e para quem, afinal de contas, entre alguns privilégios, tem a seu dispor aviões e helicópteros da FAB.
Carta do Editor
Eles fazem a diferença
Contra uma boa e consistente apuração, não há versão que sobreviva.
Nilson Vargas
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