Sob um forte aparato policial, começou na tarde desta terça-feira (15) a primeira etapa da reconstituição da morte da mãe do menino Bernardo Boldrini, em Três Passos. São mais de 15 viaturas e dois micro-ônibus isolando o Centro Clínico São Mateus, onde ficava o consultório do médico Leandro Boldrini. Foi neste local que em 2010 Odilaine Uglione foi encontrada morta, com um tiro na cabeça.
Na época o caso foi concluído como suicídio. No entanto, em maio deste ano, o inquérito foi reaberto.
Serão dois dias de reconstituição. Nesta terça-feira, seis testemunhas vão contar e simular aos peritos o que presenciaram no dia da morte. Cada uma contará a sua versão separadamente e tudo será fotografado.
Amanhã, será a vez de mais cinco testemunhas e Leandro Boldrini, que estava na clínica no momento do disparo. Ele é o suspeito de ter atirado contra Odilaine.
O caso foi reaberto depois que uma perícia particular, contratada pela família de Odilaine, concluiu que a suposta carta de suicídio escrita pela mãe de Bernardo não teria sido feita por ela e sim pela secretaria de Boldrini na época. Andressa Wagner nega e inclusive registrou ocorrência policial por calúnia.
A previsão é de que os trabalhos nesta terça sejam concluídos até as 18h, sendo retomados amanhã, pela manhã.