Após a rescisão de contrato entre a Petrobras e a empresa Iesa Óleo e Gás, em Charqueadas, o Governo do Estado iniciou o cadastramento dos funcionários da empresa. Uma unidade móvel do Sistema Nacional de Empregos (Sine) foi levada até o município pela Secretaria Estadual do Trabalho. Com o fim das atividades da Iesa, cerca de mil pessoas devem perder o emprego na próxima semana. O registro dos trabalhadores facilitará a contratação deles por outras empresas.
Em reunião nesta quarta-feira (19) no Palácio Piratini, o prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar de Abreu Souza, também pediu apoio para garantir a permanência no Polo Naval do Jacuí da empresa Metasa, principal fornecedora da Iesa.
“Hoje, a Metasa ainda depende do cais da Iesa, eu já solicitei agilidade no licenciamento da estrutura da Metasa para garantir sua independência e para que ela seja o grande atrativo para outras empresas”, explica.
Uma comitiva de prefeitos da Região Carbonífera já se encontrou com o vice-presidente da República, Michel Temer, para tentar garantir o pagamento de verbas rescisórias aos trabalhadores da Iesa. A empresa é uma das investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura irregularidades na Petrobras.