A Defesa Civil palestina indicou que bombardeios israelenses causaram 50 mortos neste domingo (27) na Faixa de Gaza.
Israel retomou em 18 de março sua ofensiva em Gaza para tentar forçar o Hamas a libertar os reféns que permanecem em cativeiro desde o ataque sem precedentes perpetrado pelo movimento islamista em 7 de outubro de 2023.
"Cinquenta mártires foram registrados por causa dos bombardeios aéreos israelenses contínuos na Faixa de Gaza do amanhecer até agora", declarou à AFP um responsável da Defesa Civil em Gaza, Mohammed al Mughair.
Segundo essa organização, um bombardeio contra "um grupo de civis" deixou nove mortos no leste da Cidade de Gaza, no norte do território.
Por sua vez, o hospital Nasser em Khan Yunis (sul) anunciou que recebeu os corpos de sete vítimas de um bombardeio contra uma casa, e o hospital de Al Awda disse que recebeu quatro corpos e 12 feridos após um bombardeio contra pessoas "em uma cafeteria" perto do campo de Al Bureij (centro).
Neste domingo, o Ministério da Saúde do Hamas revisou para cima o balanço provisório da guerra após a confirmação da morte de centenas de desaparecidos, o que elevou a cifra para 52.243 mortes no território palestino desde 7 de outubro de 2023.
"Após a finalização e a verificação dos dados pelo comitê de acompanhamento das pessoas desparecidas, 697 mártires foram acrescidos às estatísticas", indicou o ministério em comunicado.
Essas pessoas eram consideradas desaparecidas até agora, disse à AFP Khalil al Daqran, porta-voz do hospital Al Aqsa.
A guerra foi desencadeada pelo ataque brutal do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP feito com base em informações oficiais.
Das 251 pessoas que foram sequestradas naquele dia, 58 continuam cativas em Gaza, das quais 34 estariam mortas, segundo o Exército israelense.
* AFP