Congressistas republicanos repreenderam, nesta quarta-feira (5), quatro prefeitos democratas de quatro cidades-santuário por suas políticas de imigração "pró-criminosas".
Michelle Wu. de Boston; Brandon Johnson, de Chicago; Michael Johnston, de Denver; e Eric Adams, de Nova York, governam "cidades-santuário", como são chamadas aquelas que limitam a cooperação com agentes federais de imigração.
"As cidades-santuário nos tornam menos seguros e são um pesadelo para a segurança pública", disse o presidente do comitê de supervisão da Câmara de Representantes, James Comer.
"Não podemos permitir que políticas pró-criminosas e cidades-santuário obstrucionistas continuem colocando em risco as comunidades americanas", acrescentou.
Adams disse que a criminalidade em Nova York diminuiu. "Para deixar claro, nossa designação de cidade-santuário não significa que ela será um refúgio seguro para criminosos violentos", disse ele.
"Isso também não dá à cidade de Nova York autoridade para violar as leis federais de imigração", acrescentou.
As cidades-santuário normalmente proíbem os funcionários de denunciar imigrantes ilegais a agentes federais.
A audiência coincide com uma viagem do vice-presidente JD Vance à fronteira mexicana em Eagle Pass, Texas. Ele está acompanhado pelo secretário de Defesa Pete Hegseth e Tulsi Gabbard, diretora de inteligência interna.
Em um discurso perante o Congresso na terça-feira, o presidente Donald Trump se gabou de que seu governo havia registrado o "menor número de travessias ilegais de todos os tempos" em fevereiro.
No último fim de semana, em sua rede social Truth Social, o presidente afirmou que a patrulha fronteiriça interceptou "8.326" migrantes sem visto em fevereiro na fronteira com o México.
A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) não divulgou dados de fevereiro. Em janeiro, houve 61.465 interceptações.
* AFP