
O Ministério da Defesa da Síria anunciou nesta segunda-feira (10) que terminou "com sucesso" as operações militares na costa oeste do país, onde milhares de pessoas morreram durante confrontos com apoiadores do ex-presidente Bashar al-Assad.
A pasta é acusada de promover uma limpeza étnica e genocídio contra os alauita, etnia do ex-ditador.
"Anunciamos o fim da operação militar (...) após o sucesso de nossas forças em alcançar todos os objetivos estabelecidos", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa, Hasan Abdel Ghani.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) estima que mais de 1 mil pessoas morreram durante os confrontos, que começaram na última quinta-feira (6) após ataque de apoiadores de al-Assad contra as forças de segurança na região de Latakia — amplamente dominada pelos alauita.
Este é um dos episódios violentos mais graves registrados na Síria desde que o ex-presidente Bashar al-Assad foi derrubado por uma coalizão liderada por islamistas, que tomou o poder em 8 de dezembro do ano passado.
O porta-voz afirmou que as forças de segurança conseguiram "conter os ataques do que resta do regime deposto" e "afastar (os combatentes leais a Assad) de locais vitais", assim como "manter a segurança nas principais estradas" de Tartus e Latakia.