O Hamas liberará, na quinta-feira (20), os corpos de quatro reféns mortos, de acordo com mediadores árabes e autoridades de Israel. Esta será a primeira vez que o grupo entregará prisioneiros em caixões. Para o sábado (22), está prevista a liberação de seis reféns israelenses vivos, informou um oficial do grupo terrorista.
Em troca, Israel liberará todas as mulheres palestinas e menores de 19 anos que foram detidos na Faixa de Gaza desde 8 de outubro de 2023 e que não estavam envolvidos nos combates. Tel-Aviv também deve permitir a entrada de casas móveis e equipamentos de construção para que parte dos escombros sejam removidos na Faixa de Gaza.
Os corpos dos reféns serão levados em ambulâncias para o Centro Nacional de Medicina Forense, no centro de Israel, onde passarão por testes para confirmar suas identidades. Acredita-se que alguns deles tenham sido mortos há mais de um ano e maiores níveis de decomposição podem significar mais tempo para confirmar suas identidades.
Já os seis reféns vivos são os últimos que serão libertados nesta fase do cessar-fogo. Hamas e Israel ainda não negociaram a segunda fase da trégua, na qual o grupo terrorista deve libertar dezenas de cativos que seguem no enclave palestino em troca de um cessar-fogo duradouro e de uma retirada israelense de Gaza.
Segundo um comunicado das famílias dos reféns, Israel informou que o Hamas deve libertar Omer Wenkert, Omer Shem Tov, Eliya Cohen, Tal Shoham, Avera Mengistu e Hisham al-Sayed no sábado. Mengistu e al-Sayed estão na Faixa de Gaza desde 2015, quando ambos cruzaram a fronteira para o enclave palestino.
