O ex-ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, foi preso neste domingo (8, noite de sábado no Brasil), informou a imprensa local, um dia depois de o presidente Yoon Suk Yeol sobreviver a uma votação de impeachment por sua tentativa fracassada de impor a lei marcial.
A moção fracassou devido ao boicote à votação pelo partido de Yoon, apesar de enormes multidões enfrentarem temperaturas congelantes em mais uma noite de protestos em frente ao Parlamento em Seul, exigindo a destituição do presidente.
Kim Yong-hyun já havia renunciado ao cargo de ministro da Defesa após a breve suspensão do governo civil na noite de terça-feira, quando Yoon enviou soldados e helicópteros ao Parlamento.
Yoon foi forçado a revogar a ordem poucas horas depois, e o Parlamento rejeitou seu decreto.
Kim já estava proibido de viajar para fora do país.
A polícia abriu uma investigação contra Yoon, Kim e outros por suposta insurreição.
A Procuradoria-Geral não estava imediatamente disponível para comentar a prisão de Kim, relatada pela agência de notícias Yonhap e outros veículos de mídia local na manhã de domingo.
* AFP