O exército israelense bombardeou posições do Hezbollah na Síria nesta quinta-feira (17), depois que as forças dos Estados Unidos efetuaram vários ataques contra instalações dos rebeldes houthis do Iêmen, após quase um mês de guerra aberta entre Israel e o movimento islamista libanês.
A imprensa estatal síria informou que Israel bombardeou a cidade de Latakia e feriu dois civis, um ataque que, segundo a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), teve como alvo um "depósito de armas do Hezbollah".
O Exército israelense, procurado pela AFP, não fez nenhum comentário sobre o bombardeio.
O comandante da Guarda Revolucionária iraniana, Hossein Salami, advertiu nesta quinta-feira que o país responderá com um ataque "doloroso", em caso de represália israelense aos mísseis lançados no dia 1º de outubro por Teerã.
Salami fez a declaração durante as cerimônias fúnebres do general Abbas Nilforushan, comandante do exército ideológico da República Islâmica que morreu em 27 de setembro no bombardeio israelense no sul de Beirute que também matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
O Irã afirma que os quase 200 mísseis lançados contra Israel foram uma resposta ao bombardeio que matou Nasrallah e Nilforushan
As autoridades israelenses prometeram responder ao ataque, o que eleva o temor de que a guerra, travada em várias frentes, resulte em um conflito regional.