O exército israelense bombardeou a Faixa de Gaza nesta terça-feira (25) e as autoridades palestinas relataram a morte de 10 familiares do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, enquanto os Estados Unidos pressionam Israel para evitar uma nova escalada de violência na fronteira com o Líbano.
As autoridades locais de Gaza informaram que o ataque atingiu o campo de refugiados de Al Shati, no norte do território palestino.
O conflito eclodiu quando terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram mais de 1 mil civis. Também sequestraram 251 reféns, dos quais 116 ainda estão detidos em Gaza, e entre os quais 42 teriam morrido, segundo o exército israelense.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre em Gaza, que já deixou 37.658 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território palestino. Além da ofensiva militar, Israel impôs um cerco a Gaza.
— Vários mártires permanecem sob os escombros — disse Mahmoud Basal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza.
O Exército israelense, contatado pela AFP, afirmou que não pode confirmar a informação. No entanto, declarou que atacou combatentes do Hamas que estavam "dentro de complexos escolares" em Al Shati e em outra zona do norte de Gaza durante a noite e que estes terroristas estiveram envolvidos no ataque de 7 de outubro que desencadeou a guerra.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em uma entrevista no domingo (23) que "a fase intensa da guerra está prestes a terminar em Rafah" e que isso permitirá que "algumas forças sejam realocadas para o norte", onde as tropas israelenses mantêm trocas de tiros quase diárias na fronteira libanesa com o movimento Hezbollah, aliado do Hamas.
* AFP