O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, viajou para Belarus nesta segunda-feira (13) para buscar uma solução pacífica entre a Rússia e a Ucrânia, fazendo uma visita surpresa em meio a uma onda de repressão no país aliado de Moscou.
"A Hungria espera que todos os membros da comunidade internacional atuem pela paz o mais rápido possível e evitem ações que possam prolongar ou intensificar a guerra", escreveu Peter Szijjarto, um dos poucos oficiais ocidentais que viajaram para Belarus, no Facebook.
"Muitas pessoas vão atacar esta iniciativa, com certeza, mas os canais de comunicação devem permanecer abertos", disse ele em um texto que acompanha a imagem de seu aperto de mão com seu homólogo Sergei Aleik.
A Hungria, membro da Otan e da União Europeia (UE), tomou uma posição diferente de seus parceiros comunitários desde o início da ofensiva russa na Ucrânia.
Embora tenha condenado a invasão e votado a favor de sanções contra Moscou, seu líder, Viktor Orban, não cortou relações com o presidente russo, Vladimir Putin, se recusa a enviar armas para a Ucrânia e pede regularmente cessar-fogo e negociações.
Alexander Lukashenko, no poder desde 1994 em Belarus, foi reeleito em 2020 após uma eleição presidencial considerada fraudulenta, que levou dezenas de milhares de manifestantes às ruas.
Prisões em massa, exílio forçado e prisão de ativistas dissolveram esse movimento de protesto.
* AFP
