O príncipe William encerrou uma turbulenta viagem pelo Caribe neste fim de semana, admitindo que são as ex-colônias britânicas que devem decidir sobre o papel da monarquia em seus países.
O duque de Cambridge, de 39 anos, também deu a entender que, no futuro, pode não ser a realeza britânica a liderar os 54 países da Commonwealth, à medida que a parceria política com as ex-colônias evolui.
Os comentários inusitadamente sinceros, publicados nas primeiras páginas de vários jornais britânicos neste domingo (27), vieram após uma tumultuada passagem por três países do Caribe nesta semana, que atraiu protestos e críticas.
William e sua esposa, Catherine, 40 anos, pediram desculpas pelo tráfico de escravos que ajudou a fazer fortunas da realeza britânica, entre outras questões. Eles também se viram obrigados a lidar com questões de algumas ex-colônias, como Barbados, que se declarou formalmente uma república em novembro do ano passado.
Belize, Jamaica e Bahamas — territórios incluídos na visita real — estariam refletindo sobre fazer o mesmo.